terça-feira, 3 de agosto de 2010

CASA DE REPOUSO DE LONGOS PERÍODOS PARA A MELHOR IDADE

Ana, você merece essa publicação.

Ana Beatriz Andreu Pilon Martins .


RESUMO
Este trabalho tem por finalidade, dar base teórica para um artigo científico referente ao projeto arquitetônico de uma Casa Geriátrica para Campo Grande – MS. O presente artigo buscará por meio de levantamentos bibliográficos, entrevistas com moradores das instalações já existentes e orientações com o professor orientador, levantar a situação em que estas instalações se encontram e apresentar uma nova proposta para o projeto arquitetônico, buscando privilegiar ambientes de convivência, através de um espaço ergonomicamente adequado visando mais conforto e melhoria à saúde e interação social do idoso, conciliado a sua rotina e limites impostos pela idade ao prazer da continuidade da vida. Haja vista o aumento da população e conseqüentemente o envelhecimento causado pelo registro da longevidade cada vez mais acentuado. A população atual vive o processo da longevidade e as pessoas idosas optam por qualidade de vida e procuram ser independente, pois não querem depender de familiares ou de repartir espaços então procuram por espaços apropriados e ambientes que os fazem sentir bem e motivados em seu cotidiano. O objetivo do projeto à implantação de uma arquitetura funcional, em estilo e padrões apropriados considerando como diferencial das demais casas onde habitam pessoas na melhor idade no oferecimento de serviços de hospedagem e cuidadores de pessoas na melhor idade. Será também considerada a arquitetura do entorno para que não crie desarmonia no espaço e não venha causar impacto ambiental, mas sim, benefícios tanto no modelo paisagístico como social. Pretende-se com esta edificação proporcionar benefícios ao convívio de idosos e contribuição para o bem-estar físico, mental e saúde dessa população com tendência a estar a cada dia com maior crescimento e também como promoção arquitetônica que enriquecerá panoramicamente a cidade de Campo Grande.

Palavras-chave: Casa de repouso; Acessibilidade; Ergonomia; envelhecimento. Saúde

INTRODUÇÃO
Observa-se que no limiar do século XXI a questão da terceira idade toma proporções cada vez maiores, visto que o envelhecimento da população é um fenômeno global que trás importantes repercussões nos campos sociais e econômicos, especialmente em países em desenvolvimento, como é o caso do Brasil, cuja população encontra-se em rápido processo de envelhecimento.
Conforme afirma Veras (2003) este crescimento da população idosa originou-se na medida em que houve a queda da taxa de mortalidade e a redução da taxa de fecundidade, em virtude dos grandes avanços da medicina. Frente a essas mudanças, têm-se no século XXI diversos setores das sociedades, órgãos governamentais e intelectuais atentos para a necessidade de discutir acerca das mais diversas questões que abrangem essa população que cresce e reivindicando um lugar na sociedade.
Néri (2004, p. 8) cita que:
Os parâmetros mais aceitos sobre o que define uma velhice bem-sucedida ou ótima e que, em contraste, são utilizados para definir velhice normal e patológica são: ausência de doenças físicas e mentais crônicas e de incapacidades / funcionais que comprometam o funcionamento em níveis esperados para pessoas adultas numa dada sociedade; ausência de fatores de risco, tais como hipertensão, tabagismo e obesidade; manutenção do funcionamento físico e mental e engajamento ativo com a vida.
Cabe ressaltar que, mesmo na presença de doenças e agravos sociais, o idoso pode viver bem a sua velhice, com as condições que tem que seja capaz de acionar recursos pessoais, entre os quais têm estratégias de enfrentamento, as crenças de auto-eficácia e de estratégias de seleção, otimização e compensação. (NÉRI, 2008)
O estudo tem o propósito de inovar por meio de projetos arquitetônicos, ambientes para a convivência de idosos oferecendo, especificamente, um ambiente apropriado ergonomicamente, acesso e ampliação para favorecer uma vivência de qualidade para idosas, conciliando a rotina dessas pessoas aos limites impostos pela idade ao prazer da continuidade de vida com o máximo de conforto no ambiente de convívio e melhoria à sua saúde e interação social.

O DESAFIO DA VELHICE: MUDANÇAS E ADAPTAÇÕES
As exigências contidas na portaria nº 810/89 do Ministério da Saúde, atende às principais necessidades dos idosos institucionalizados, que dispõem de independência e qualidade de vida dentro da casa, fato que pôde ser avaliado durante as visitas da fisioterapia, quando, além de analisar ergonomicamente a casa, pôde-se conviver e aprender com esses idosos.
Todas as avaliações serão consideradas objetivando os 100% das exigências que o ministério preconiza como a ampla da área dos dormitórios, piso antiderrapante e/ou apropriado nos corredores e banheiros, instalação de portas adequadas, adequação das escadas interna e externa, para que todos tenham acessibilidade.
No início da organização da sociedade a concepção sobre os velhos foi influenciada por valores religiosos e funcionais de cada conjuntura histórica, a partir de regras e normas criadas e recriadas em função dos diferentes contextos. Esses valores determinavam o papel a ser desempenhado pelo velho na sociedade, os quais variavam entre o respeito e o desprezo, o poder e o abandono.
Nas sociedades antigas, segundo Veras (2001, p. 16) não existia uma lei objetiva independente das ações. As ações e normas eram interligadas; o “que predominavam eram os usos e costumes; a ação não estava ainda orientada para deveres legais reconhecidos na atualidade”.
Portanto, a velhice era uma raridade e poucos a atingiam e, mesmo assim, provocava na maioria das sociedades certo incômodo em razão das fragilidades que originava no ser humano, e da falta de assistência de seus filhos que, na maioria das vezes, já tinham morrido quando os pais chegavam à idade avançada (VERAS, 2001).
Assim, apesar do velho estar presente nas sociedades mais antigas, historicamente seu papel foi determinado por usos e costumes vigentes em cada cultura e contexto histórico estrutural, ou seja, o estatuto da velhice é imposto pela sociedade à qual pertence, sendo influenciado pelos valores culturais, sociais, econômicos e psicológicos de uma sociedade que determina o papel e o “status” que o velho terá. Outro fato a ser observado é que, em todas as sociedades onde se exaltou a presença do velho, constata-se certo domínio social deste em relação à apropriação do saber e poder.
Quanto mais simples as sociedades, maiores poderes os velhos possuíam. As sociedades dependiam do saber acumulado e da memória dos membros idosos. Eram transmissores de conhecimento e cultura em meios sociais eminentemente conservadoras, místicas, refratárias às experiências, cuja estratificação era feita pelas idades (VERAS, 2001).
Segundo Veras (2001, p.16) nessas sociedades predominava o que o autor denominou de direito tradicional, onde “as normas são tomadas como dadas, como convenções transmitidas pela ação. As ações são julgadas à luz de normas legais tradicionais”. Assim, a participação dos velhos assegurava a continuidade e a unidade das sociedades primitivas no campo religioso, político e econômico.
Segundo o IBGE (2004) o envelhecimento demográfico do século XX tornou-se um fenômeno mundial. A princípio, o problema do envelhecimento dizia respeito aos países europeus, norte-americanos e ao Japão, em função das melhores condições de vida. O Brasil era tido até a década de 70 como um país de jovens, sofrendo nos últimos 30 anos um acelerado processo de envelhecimento pela inversão da nossa pirâmide etária.

POPULAÇÃO IDOSA NO BRASIL: CRESCIMENTO E PROJEÇÕES
No Brasil, para fins de levantamentos demográficos, considera-se idoso o corte definido pela OMS (Organização Mundial da Saúde), para os países subdesenvolvidos ou em via de desenvolvimento, isto é, a partir de 60 anos. Assim, quando se refere ao idoso brasileiro, incluem-se na contagem aquelas pessoas que atingiram essa idade, porém não se pode esquecer que a velhice possui diversas faces, sobretudo em nossa sociedade, marcada pela desigualdade social, má distribuição de renda e alto índice de pobreza. Neste caso, faz-se necessário lembrar que o jovem pobre de hoje será também o idoso pobre de amanhã.
Conforme assinala Néri (2004, p. 52):

A sociedade contemporânea oferece pouca oportunidade ao idoso para exercitar e ativar a lembrança, instrumento e conteúdo fundamental de seu diálogo com as demais gerações. Indispensável também à formulação de seu pensamento. O que foi produzido no passado não tem interesse hoje e possivelmente será destruído amanhã. O ciclo permanente de produção e de consumo exige incessantemente a destruição e o desaparecimento do que foi produzido no passado e a criação permanente de novas formas de produção e consumo.

Néri (2004, p. 38) ainda afirma que, “a velhice é parte do desenvolvimento humano integral e não uma predestinação ao fim. É o resultado dinâmico de um processo global de uma vida, durante a qual o indivíduo se modifica incessantemente”, Também afirma o autor que as mudanças que um ser humano experimenta em qualquer idade podem ser lentas ou abruptas, conscientes ou inconscientes, culturais, históricas, sociais, psicológicas ou biológicas. Quando conscientizadas, requerem dele um confronto, um diálogo entre a sua situação vivencial presente e a anterior.
Já Veras (2003) cita que diante do atual aumento da população idosa, a família e as políticas públicas deverão estar atentas, no sentido e garantir direitos e inserção social, buscando novas alternativas de vida, configurando-se como um processo complexo que envolve perdas e ganhos, os quais são intensificados conforme fatores internos e externos sociais e culturais onde o sujeito está situado. As políticas sociais exercem papel fundamental na manutenção da ordem social. De um lado concede as classes sociais de saúde, previdência social, habitação, educação, entre outras, de outro lado, o Estado as efetiva em função do controle, preservação e reprodução da força de trabalho “adequada” para o modo de produção capitalista.
A velhice, como as outras etapas da vida, é marcada por perdas e ganhos, pela transição e adaptação do desenvolvimento. Trata-se de um processo dialético que, independentemente da idade ou do evento que a pessoa está vivendo, dá-se ao longo do curso da vida. A heterogeneidade que envolve a velhice contém em si uma relação antagônica entre autonomia e dependência do idoso. Constata-se que para os idosos saudáveis e autônomos existem propostas da sociedade que tentam mantê-lo engajado e que procuram ampliar os espaços de participação social.

A QUALIDADE DE VIDA NA MELHOR IDADE
Os avanços na medicina fazem com que a expectativa de vida das pessoas aumente progressivamente. Mas não basta viver mais por mais tempo, é preciso viver mais e melhor, ter uma vida longa, mas com qualidade.
A saúde e a qualidade de vida dos idosos, mais que em outros grupos etários, sofrem a influência de múltiplos fatores físicos, psicológicos, sociais e culturais. Assim, avaliar e promover a saúde do idoso significa considerar variáveis em distintos campos do saber numa atuação interdisciplinar e multidimensional.
A velhice, como as outras etapas da vida, é marcada por perdas e ganhos, pela transição e adaptação do desenvolvimento. Trata-se de um processo dialético que, independentemente da idade ou do evento que a pessoa está vivendo, dá-se ao longo do curso da vida. A heterogeneidade que envolve a velhice contém em si uma relação antagônica entre autonomia e dependência do idoso. Constata-se que para os idosos saudáveis e autônomos existem propostas da sociedade que tentam mantê-lo engajado e que procuram ampliar os espaços de participação social.

SUSTENTABILIDADE E ARQUITETURA
Com base em seu conceito de sustentabilidade econômica, aplica-se na arquitetura visando à administração dos recursos naturais, uma melhor aplicação dos recursos financeiros e também a uma eqüidade na distribuição e uso destes para a satisfação de todos.
Por meio do uso racional de energia e mecanismos de aproveitamento, do combate ao desperdício de materiais de construção, da reciclagem dos resíduos gerados, das corretas técnicas de projeto arquitetônico, políticas de treinamento e prevenção de acidentes de trabalho, da melhoria das construções existentes, da economia d’água e sistemas de reutilização da mesma, e de um conjunto de medidas para a resolução da questão habitacional, é possível alcançar a sustentabilidade econômica na arquitetura e na construção civil. (STRONGMAN; 2008).
Strongman (2008, p. 1) citou que “a sustentabilidade Ambiental, de acordo com sua definição, é aplicada na arquitetura com o intuito de preservar a biodiversidade, garantir a qualidade do ar, água e solo em níveis adequados à vida humana, animal e vegetal”.
Continuando no conceito de Strongman (2008, p. 1) tem-se que está fundamentada na necessidade, de integração do projeto com o seu entorno:
[...] Com a nova consciência da sociedade, decorrente da necessidade de redução dos impactos ambientais provocados pela construção civil e a melhora da qualidade de vida; surge o conceito de” arquitetura verde “; que se refere a uma arquitetura mais ecológica e correta; de utilização de técnicas e materiais locais; de diminuição dos custos de construção, uso e manutenção da edificação, bem como do consumo de energia; de alcançar a eficiência energética na arquitetura por maneiras alternativas de produção; ou seja, envolve alterações importantes no modo de projetar, construir e utilizar os edifícios, além de poder ser aplicada a qualquer tipo de edificações. Através do projeto, sugere medidas básicas como; o estudo de posicionamento da obra em relação à insolação, aos ventos, ao desenho da planta e ao clima; e também a análise criteriosa da forma, altura, tipos de esquadrias e fechamentos, arejamento, materiais empregados, revestimentos, cores e outras, contidas no projeto. Propõe ainda, a incorporação de novos elementos e técnicas ao projeto; como painéis que trocam calor, energia geotermal, ventilação eólica, exaustores e insufladores de ar, sótãos isolantes e forros deslizantes, que permite um condicionamento ambiental por meios passivos (que não usam energia artificial para funcionar).

O alcance dessa sustentabilidade é possível, por meio de experiências construtivas que levem em conta a qualidade de vida na cidade e no campo e que respeitem o meio ambiente, como por exemplo, bairros arborizados com áreas verdes e que permitam boa circulação de ar e dispersão dos poluentes; da aplicação de elementos construtivos que em sua fabricação não agridam a natureza; do uso de materiais possíveis de ser reciclados ao invés de simplesmente dispensados; do uso racional da água e energia, além de ações que visem à redução do impacto ambiental das grandes cidades.

SURGIMENTO E EVOLUÇÃO DA ERGONOMIA
No Brasil, a ergonomia começou a ganhar espaço a partir de 1970, sendo que em 1975, surgiram os primeiros postos informatizados.
Em 1980, com a intensidade desta forma de trabalho começou a ser necessária à atuação de profissionais com conhecimento de ergonomia para solucionarem situações existentes nos ambientes de trabalho, as quais estavam desencadeando alterações osteomusculares nos digitadores. Somente em 1990 que a ergonomia se estabeleceu com plenitude no Brasil, com as atuações nas mais diversas áreas de trabalho (NASCIMENTO; MORAES, 2000).
De acordo com Abrahão e Pinho (2002) a ergonomia tem suas bases na psicologia experimental. Já segundo Nogueira (2002) a ergonomia contribui sensivelmente, a nível mundial, para o aumento da produção e o conseqüente bem estar do empregado, onde o enfoque fundamental é a qualidade do produto e da vida do empregado.
Entretanto, Ilda (2005) considerou que a ergonomia se sustenta em dois pilares: um de base comportamental que permite apreender as variáveis que determinam o trabalho pela via da análise do comportamento que busca qualificar e validar os resultados, ambos com o intuito de elaborar um diagnóstico que vise transformar as condições do ambiente.
Portanto, a ergonomia, o layout e design, assim como também os desenhos universais na arquitetura tratam da disposição e localização na planta de todas as variáveis manipuladas para uma casa que acolherão idosos, com segurança, conforto e eficiência.

Parâmetros arquitetônicos para uma casa de idosos
Os parâmetros para uma casa segura são determinados pela Sociedade Brasileira de Ortopedia e que a prevenção de acidentes e possíveis traumas é uma questão de saúde pública, já que deles resultam não só danos físicos, mas também psicológicos, como a depressão.
É necessário que o projeto atenda às observações tais como a adequação das casas para a moradia de idosos como áreas de circulação e passagem, como portas, precisam ser mais largas em qualquer dos cômodos da casa para que seja possível, por exemplo, uma manobra com a cadeira de rodas. As portas devem ter vão de, no mínimo 90 cm. (NORMAS TÉCNICAS, nº NBR 9050 / 1954).
É ainda recomendável desobstruir as áreas de circulação, evitando que móveis e tapetes sejam armadilhas para o idoso. Já no caso das reformas para a adequação de espaços é imprescindível conhecer a estrutura do imóvel. Se a construção for padrão, vigas e pilares devem ser respeitados; se de alvenaria estrutural, as alterações não são possíveis. Aspectos físicos da construção em conformidade com a Portaria SMSA/SUS n.º 052/2000, para instituições de longa permanência e de idosos:
Construção sólida, sem defeitos de edificação, tais como rachaduras que comprometam a sua estrutura física, vazamentos ou outros que desaconselhem a sua autorização sanitária; Iluminação e ventilação adequada; Área isolada e separada da circulação geral, bem ventilada, destinada à prática do fumo, pelos idosos, que deverão ser agrupados conforme tabagistas ou não; Deverá haver pátio externo para exposição dos idosos à luz solar; Deverá haver cômodo de convivência interior à construção, coberto, mobiliado confortavelmente com receptores de televisão, poltronas, mesas, decoração e demais instrumentos que favoreçam a socialização dos idosos; Quando a instituição ocupar prédio com mais de um pavimento e não possuírem equipamentos adequados como rampa ou elevador para a circulação vertical, estas instituições devem atender pessoas imobilizadas no leito ou com problemas locomotores ou psíquicos, exclusivamente no pavimento térreo, garantindo-se o acesso destes aos locais de socialização, refeição, lazer, solário e áreas de convivência interior; Escadas em caracol apenas poderão ser utilizadas por funcionários; Os prédios deverão dispor de meios que possibilitem o rápido escoamento, em segurança, dos idosos, funcionários e circunstantes no caso de emergência, de acordo com as normas estabelecidas pelo Corpo de Bombeiros e Defesas Civil do Município; Todos os interruptores de iluminação, válvulas de descarga, campainhas, interfones, comando de janelas, maçanetas de portas, registros de chuveiros e demais dispositivos que possam ser acionados pelos idosos devem estar a 1,00 (um metro) de altura (SMSA/SUS n.º 052/2000).”
Na medida dos cômodos deve ser considerada, a privacidade, a circulação de pessoas com ou sem acessórios, a ventilação, a iluminação, a contaminação e outros aspectos a critério da autoridade sanitária competente.
Abaixo estão expostas figuras de banheiros e cozinhas, pois são considerados ambientes que requerem maiores atenções.











Qualquer porta objeto deve ser fixa; O box deve ser fechado com material inquebrável e porta de correr ou, se não for possível, cortina plástica. Toda arquitetura deve ser voltada para a proteção e prevenção de quedas na moradia, como implantação de rampas internas para suprimir os desníveis entre dormitórios e corredores, priorizando a melhor qualidade de vida dos idosos que virem a morar na casa de repouso para a melhor idade.
Referente ao mobiliário e equipamentos básicos, a proposta é a de seguir as exigências, na medida em que a disposição do mobiliário propicia fácil circulação e minimiza risco de acidentes, não deve ser utilizados tapetes, para não provocar quedas e cada detalhe deverá ser observada, como a companhia em instalações à altura dos idosos, dando acesso para que se protejam em ocasiões necessárias e peçam ajuda instalar camas adequadas, seguras e como também o cuidado com as demais mobílias da casa.
Quanto aos recursos humanos, deve ser disponibilizado para essa população na casa de repouso para a melhor idade, profissionais de fisioterapia, enfermagem, nutrição e serviço de emergência além de cuidadores diários.

ACESSIBILIDADE: HISTÓRICO NO BRASIL
De acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas, Norma NBR 9050 / 1954, em 1985, foi criada a primeira norma técnica brasileira relativa à acessibilidade, intitulada “Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos à pessoa portadora de deficiência”. Essa norma sofreu a primeira revisão em 1994, e mesmo sendo revisada novamente e publicada em maio de 2004, a realidade das cidades brasileiras está longe de atender às necessidades das pessoas com dificuldade de locomoção (CAMBIAGHI, 2007).
Todas as leis brasileiras remetem à norma técnica NBR de 1954, que trata da acessibilidade a espaços e meio ambiente edificado e é o principal instrumento de orientação para engenheiros e arquitetos.
Nas palavras de Cambiaghi (2007, p. 9)
[...] Não se pode perder de vista, contudo, que, para atender ao ideal de uma cidade adequada a todos os tipos de usuários, é necessário considerar vários aspectos, entre os quais estão vontade política e legislação adequada. Aos designers, arquitetos, engenheiros, ou seja, às pessoas ligadas às áreas de ambientação e construção civil, compete fornecer o suporte técnico que considera as necessidades do usuário final e aponta soluções capazes de atender a todos, independentemente de faixa etária ou das limitações físicas, com o intuito de garantir a melhoria da qualidade de vida da população.
Quanto aos organismos internacionais voltados às questões de acessibilidade, ONU - criou um grupo de especialistas em desenho sem barreiras, que atua desde 1974 e é responsável, entre outras propostas, pelo Programa de Ação Mundial para Pessoas Portadoras de Deficiência, aprovado pela Assembléia-Geral das Nações Unidas em 3 de dezembro de 1982.
International Organization for Standardization (ISO) - desde o ano de 1992, existem normas ISO e comitês técnicos com o intuito de formular ajudas técnicas, ou seja, fornecer elementos capazes de compensar uma ou mais limitações funcionais, motoras, sensoriais ou mentais. O objetivo é permitir à pessoa com deficiência superar barreiras de comunicação e de mobilidade (DECRETO n. 3298, de 20 de dezembro de 1999) no transporte, em edificações, bem como garantir o acesso a mobiliário e equipamento adequados à sua deficiência.

O CONCEITO DE DESENHO UNIVERSAL
Originalmente, o conceito do desenho universal emergiu como conseqüência das reivindicações de dois segmentos sociais diversos: dos movimentos de pessoas com deficiência, que sentiam suas necessidades colocadas à margem por profissionais das áreas de construção e arquitetura, e da iniciativa de alguns arquitetos, urbanistas e designers, que pretendiam uma maior democratização dos valores e uma visão mais ampla na concepção dos projetos (CAMBIAGHI, 2007).
Em um espaço acessível sendo ambiente urbano ou edificação todos os usuários podem ingressar, circular e utilizar todos os ambientes e não apenas parte deles. Isso porque, como já afirmado, a essência do desenho universal está no propósito de estabelecer acessibilidade integrada a todos, sejam ou não pessoas com deficiência. Assim, o termo acessibilidade representa uma meta de ampla inclusão, não um eufemismo (CAMBIAGHI, 2007).
Esse objetivo pode ser alcançado de três formas diferentes: pela concepção de produtos e serviços com aplicações imediatamente utilizáveis pela maioria dos usuários potenciais sem quaisquer modificações; pela concepção de produtos facilmente adaptáveis aos diferentes usuários (por exemplo, por meio da adaptação de interfaces); e pela normalização das interfaces dos produtos, de forma a torná-los compatíveis com equipamentos especializados (por exemplo, auxílios tecnológicos destinados aos deficientes) (CAMBIAGHI, 23007). Em outras palavras, o design para todos só atingirá o seu objetivo quando for aplicado a todas as áreas da vida - moradia, educação, trabalho, lazer, transportes, etc.
Os sete princípios apontados por Cambiaghi (2007, p. 73) e suas diretrizes podem ser aplicados para avaliar os projetos existentes, orientar novos projetos de arquitetura e design e, designers e pessoas ligadas à área da construção civil e de desenvolvimento de produtos. São eles:
a. Equiparação nas possibilidades de uso: o desenho universal não é elaborado para grupos específicos de pessoas; portanto, para conseguir atender a todos os grupos; b. Flexibilidade no uso: o desenho universal atende a uma ampla gama de indivíduos, preferências e habilidades; c. Uso simples e intuitivo: o desenho universal tem o objetivo de tornar o uso facilmente compreendido, independentemente de experiência do usuário, do seu nível de formação, conhecimento de idioma ou de sua capacidade de concentração; d. Informação perceptível tem como objetivo comunicar eficazmente ao usuário as informações necessárias independente das condições ambientais ou das capacidades sensorial deste; e. Tolerância ao erro: o desenho universal tem o objetivo de minimizar o risco e as conseqüências de ações acidentais; f. O mínimo esforço: o desenho universal prevê a utilização de forma confortável com um mínimo de esforço; e g. E, dimensionamento de espaços para o acesso e uso de todos os usuários: o desenho universal tem o objetivo de oferecer espaços e dimensões apropriados ao uso, independentemente do tamanho ou da mobilidade do usuário.
Como menciona Cambiaghi (2007) que todo profissional ligado à criação de ambientes e produtos deve ter como preceito básico para o desempenho de sua profissão manter-se atualizado sobre novas tecnologias e materiais como forma de oferecer aos seus clientes os melhores resultados.












BASES TEÓRICAS E A CONSOLIDAÇÃO DO DESIGN PÓS MODERNO
A tradição tem consolidado uma classificação, que aparece de forma constante nos debates ligados à atividade de projeto de produto e que dividem os designers em dois pólos: os que defendem o design como uma atividade predominantemente ligada à arte e os que defendem o design como uma atividade mais voltada às questões tecnológicas.
Segundo Cardoso (2004. p. 14, apud KUBOTA, 2005, p. 4) “a maioria das definições concorda que o design opera a junção desses dois níveis, atribuindo forma material a conceitos intelectuais”. Tratando-se, portanto de uma atividade que gera projetos, no sentido objetivo de planos, esboços ou modelos.
Segundo Hermann Muthesius (1861-1927) (apud KUBOTA, 2005, p. 8) em 1907, pronunciou um discurso na Escola Técnica de Comércio de Berlim pregando novas concepções formais para os produtos industriais alemães. A padronização e a tipificação como parâmetros de projeto para os designers, visando uma maneira de torná-los mais adequados, tanto em aspectos técnicos como de custos ao incremento de consumo, como ao desenvolvimento de um mercado interno. Mas isso ainda não era suficiente, pois apenas a simplicidade não era um critério estético-formal para definir e caracterizar um conceito.
Souza (2001, apud KUBOTA, 2005, p. 9) o Deutscher Werkbund incorporou a Teoria da pura visualidade ao seu ideário. Behrens também era um dos mais importantes arquitetos alemães, membros ativos do Werkbund, que escreveu um ensaio, em 1910, chamado Forma e Técnica, introdutório aos conceitos formais que se estabeleceriam como tema maior de discussão para o design moderno.
Diferente da Europa e dos Estados Unidos, o Japão adotara claros princípios dirigistas e centralizadores para a sua economia. O fenômeno econômico japonês atual, tão difundido no Ocidente teve suas raízes num projeto iniciado na mesma época em que a Alemanha e os Estados Unidos começaram seus programas de reforma social burgueses (KUBOTA, 2005).
G. Warchavchik, em sua homenagem a Walter Gropius (1997, p. 10) assinalou que Henry Van de Velde teria elaborado o esboço do que depois se constituiu na Bauhaus. Segundo Warchavchik, essa informação foi retirada da própria biografia de Henry Van de Velde, onde se lê:
[...] “O pintor Henry Van de Velde, chamado a Weimar, atuará independentemente da Escola de Arte, como conselheiro artístico para a indústria e as artes industriais. Não estabelecerá Ateliers, mas tem intenção de criar para as indústrias locais, um atelier experimental de arte industrial, onde poderão ser desenhados novos modelos e ensaiar-se novos tipos de técnica.” (WALTER GROPIUS, 1997, p. 10)

Esse foi o berço da Bauhaus, pois Van de Velde denominou seu atelier o “Seminário de Arte Industrial” de que em 1906 surgia a Escola de Arte Industrial de Weimar.
Segundo Gropius (1997, apud KUBOTA, 2005, p. 5) “[...] em 1918, ao terminar a guerra, Van de Velde indicou Gropius, como o único nome na Alemanha que poderia ser seu sucessor”.
Segundo Kunz (2002) para essa corrente surgiu no caminho da modernidade e que teve em van de Velde o precursor, pois, o seu atelier experimental, criado em 1902, permitiu a criação de novos modelos de arte industrial e o ensaio de novos tipos de técnica. Esse foi o berço da Bauhaus, pois Van de Velde denominou sue atelier de Arte Industrial de que em 1906 surgia a nova Escola de Arte Industrial de Weimar. Da articulação a grande narrativa arquitetônica do Século XX, que é o chamado Estilo Internacional, posteriormente apropriado pela especulação imobiliária.
Dos principais movimentos arquitetônicos que se apresentaram como uma alternativa ao modernismo, três merecem especial atenção, seja pela rapidez com que se internacionalizaram, seja pela importância que a crítica lhes atribuiu. São eles o pós modernismo historicista, que alinha Venturi, Jencks, Moore e Krier; o high-tech, com Piano, Rogers e Foster; e o desconstrutivismo, com Eisenman, Tchumi, Hadid e outros (MALARD, 2003).
A insistência dos pós-modernos como estilo de arquitetura reflete justamente as necessidades de uma sociedade de comunicação. Parece que nesse mundo dominado pela informação a arte deve cumprir um novo papel. De maneira idêntica a outras instâncias sociais, ela busca transmitir algum tipo de idéia. É essa preponderância da mensagem que leva a arquitetura a se aproximar da publicidade.
Ou como comenta Venturi (1981, p. 261):
[...] “Para o arquiteto ou o desenhista urbano, a comparação de Las Vegas com outros mundos ou zonas de prazeres - por exemplo, Marienbad, Alhambra, Xanadu, Disneylândia - sugere que o essencial para uma imagem arquitetônica dessas zonas é a leveza, a qualidade de ser um oásis dentro de um contexto hostil, um simbolismo pesado e a habilidade de mergulhar o visitante em um novo papel. Por três dias, ele pode imaginar-se um centurião no Caesars Palace, um ranger no Frontier ou um ricaço no Riviera, ao invés de ser um vendedor em Des Moines, lowa, ou um arquiteto em Haddon-field, New Jersey.”

A arquitetura adquire uma função de persuasão e não só de orientação, seduzindo o passante; ela integra os desejos à sociedade de consumo. No entanto, os pós-modernos parecem não perceber que, à medida que as formas arquitetônicas se acomodam à sociedade informacional, cada vez mais elas se afastam da riqueza semântica que nos era prometida.

CASA DE REPOUSO PARA A MELHOR IDADE
Quando se avalia qualidade, a ergonomia adquire um papel fundamental, visando adaptar o ambiente de vivência do idoso às suas limitações, sejam funcionais, cognitivas e/ou psicológicas, garantindo-lhe mais segurança e conforto (ILDA, 1990).
Uma casa para repouso de público de idosos deve atender às principais necessidades provindas das alterações funcionais decorrentes do envelhecimento humano, seguindo as recomendações preconizadas pela portaria do Ministério da Saúde.
Esse artigo visa um projeto arquitetônico com ambientes ergonomicamente preparado para receber em uma casa de repouso de longa permanência para idosos, seguindo rigidamente as normas e parâmetros recomendados buscando comparar os achados com as exigências estabelecidas pelo Ministério da Saúde.
Para que uma instituição desse porte atinja todas as recomendações deve ser proporcionado aos idosos, condições mínimas para sua independência, comodidade e segurança. Assim, mudanças e acomodações e adaptações fazem necessárias para uma melhor qualidade de vida dos idosos institucionalizados.
A casa seguirá também normas da portaria nº 810/89 do Ministério da Saúde, atende às principais necessidades dos idosos institucionalizados, que dispõem de independência e qualidade de vida dentro da casa, fato que pôde ser avaliado durante as visitas da fisioterapia, quando, além de analisar ergonomicamente a casa, pôde-se conviver e aprender com esses idosos.
A infra-estrutura arquitetônica deve seguir parâmetros objetivando os 100% das exigências que o ministério preconiza, como ampla área dos dormitórios, piso dos corredores e banheiros apropriados com materiais antiderrapentes, instalação de portas adequadas, colocação das escadas interna e externa, toda a construção será voltada para a prevenção de quedas na moradia, como implantação de rampas internas para suprimir os desníveis entre dormitórios e corredores, se acaso ouver.
Mudanças e adaptações fazem-se necessárias para uma melhor qualidade de vida dos idosos institucionalizados. Os idosos residentes na casa serão assistidos por acompanhamento de fisioterapeuta; terapeutas; enfermeiros; cozinheiro; serviços Gerais; gerontólogo; cuidador; médicos geriatras responsáveis. Serão utilizadas as ajudas oferecidas pelo governo às instituições desse segmento, conforme exposto na Constituição de 1988, em relação à Lei de proteção aos Idosos.
E, pretende além de oferecer ambiente apropriado para a acomodação das pessoas na melhor idade que procuram por um local e ambiente apropriados, visa oferecer também, a eles, lazer por meio de passeio e atividades físicas, terapia ocupacional, jardinagens.
É importante ressaltar que todo o material e equipamento utilizados nessas atividades ergonomicamente padronizada.
A casa a princípio, pretende oferecer: cômodos aconchegantes e amplos, suítes, corredores amplos, salas de tv, refeitório, espaço com muito verde para que os idosos possam trabalhar em jardinagens ou apenas passear, pátios ensolarados, corrimão na área externa oferecendo segurança e corredores de toda a casa, jardim, pomar, horta. Ainda atendimento diferenciado, com muita responsabilidade, profissionalismo, respeito 'as limitações do idoso, carinho e atenção, a alimentação também com teor nutricional apropriado e namipulado por profissional nutricionista, tudo isso para que o Idoso sinta-se em casa e feliz.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os desafios percebidos referentes aos idosos apontados na sociedade advêm de fatores econômicos e de saúde associados aos preconceitos sociais em relação à pessoa quando atinge idades considerada a “melhor idade”, principalmente aquelas relativas às perdas cognitivas e à produtividade.
Sabendo-se que uma das principais causas de acidentes e de incapacidade na terceira idade é a queda que geralmente acontece por anormalidades do equilíbrio, fraqueza muscular, desordens visuais, anormalidades do passo, doença cardiovascular, alteração cognitiva e consumo de alguns medicamentos.
Complementando a proposta desse artigo, coube esclarecer o que se pretende oferecer quanto à casa de repouso para a melhor idade, que seguirá parâmetros de ergonomia, apropriados para gerar ambientes adequados com a finalidade de oferecer conforto e segurança para os idosos. Assim a ergonomia pode contribuir para solucionar um grande número de problemas sociais relacionados com a saúde, segurança, conforto e eficiência, prevenir muitos acidentes que podem ser causados por erros humanos.
Os objetivos inerentes a esse artigo, de edificar uma casa de longa permanência apropriada para receber pessoas idosas visa, a propósito, em uma continuidade a esse estudo apresentar seu projeto como nova proposta arquitetônica buscando privilegiar ambientes de convivência, através de um espaço ergonomicamente adequado atribuindo mais conforto e melhoria à saúde e interação social do idoso, conciliado a sua rotina e limites impostos pela idade ao prazer da continuidade da vida.
A arquitetura atual contemporânea atribui padrões de qualidade e prioriza o bem estar e a beleza, tudo em um composto harmonioso visando proporcionar um espaço em que gere segurança, conforto e mobilidade.
Assim, nesse segmento será edificada a casa de repouso de longos períodos para a melhor idade, sendo o projeto uma proposta da acadêmica de arquitetura, que em consideração ao seu aprendizado acadêmico e profissional prestará à comunidade campograndense.

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